Com nove delegados presentes, representando 73 filiados de todo país, realizou-se o congresso nos dias 25,26 e 27 de março, ai fundava-se o partido símbolo do amadurecimento de nosso proletariado e conseqüentemente das lutas brasileiras.
Os congressos que se deram a partir de então se voltaram para as bandeiras de luta do partido que seriam a democracia, a soberania nacional, a luta contra o fascismo, o direito dos trabalhadores e a defesa do socialismo e dos movimentos sociais. Resultado disso viu-se na criação do BOC( Bloco Operário Camponês ) e da ANL ( Aliança Nacional Libertadora). Em 1943 realizou-se a Conferência da Mantiqueira que definiu os propósitos do partido naquele momento fazendo com que, mesmo em meio a clandestinidade, o partido movimentasse massas a favor do envio da FEB( Força Expedicionária Brasileira) à Europa pra combater o nazi-fascismo.
Após algumas vitórias, o partido cai na ilegalidade novamente com advento do regime militar. Apesar de o período não ser favorável, o Partido Comunista foi vanguarda na luta contra a ditadura, estando envolvido nas mobilizações estudantis e inclusive na Guerrilha do Araguaia.
Em 1985 o partido volta a legalidade e desde então mantêm sua luta em defesa das massas, do socialismo e da democracia, sendo apoiador do governo Lula, em defesa das mudanças que o país necessita.
Em Rio Grande, cidade vermelha, o Partido Comunista do Brasil esteve sempre presente nos momentos históricos de nossa cidade e do país. Teve varias personalidades importantes, Valter Guimarães, Manoel Rechia, o advogado Avelino, António Rechia, Euclides Pinto e Angelina Gonçalves e tantos outros quadros de inestimável valor. Quando a democracia volta ao País, o PC do B aqui tem dois abnegados militantes Julio Martins e Vladimir Guimarães que logo reorganizam na cidade o Partido do proletariado.
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