quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pronunciamento do vereador Julio Martins em 31 de maio.




“Senhor Presidente, Senhores Vereadores, sem surpresa, vimos hoje nos meios de comunicação, mais um ato violento, criminoso, assassino do Governo do Estado Sionista. Mais uma vez o desrespeito a todas as Leis Internacionais comete crimes em águas internacionais visando o ataque ao povo palestino. A Faixa de Gaza está isolada desde de dois mil e sete, não entra, não sai nada de lá sem a intervenção do Estado Israelense. Israel transformou a Faixa de Gaza num verdadeiro gueto, tal qual fizeram os nazistas em alguns países da Europa com o povo judeu. Trata hoje, o Estado Sionista de Israel, que não se confunde com o povo judeu em sua totalidade, os palestinos, da mesma forma ou pior até, que os nazistas os trataram, isola, mata, bombardeia e busca através do isolamento no bloqueio internacional levar a miséria, a fome e a expulsão dos palestinos daquele território. Lamentavelmente os Estados Unidos tem nesse país, seu braço armado no Oriente Médio. E, dessa forma, tudo que faz Israel, acaba sendo aprovado pelos Estados Unidos. Nessa noite, Israel atacou, em águas internacionais, entre setenta e oitenta milhas da costa uma frotilha de navios, sete navios com setecentas e noventa pessoas a bordo que levavam quinze mil toneladas de ajuda humanitária a Israel, traduzindo-se em alimentos, remédios, materiais de construção, desarmadas, com seus helicópteros, com suas forças. Mataram nove pessoas, aprisionaram a frotilha e recolheram para um porto Israelense. Mais um ato criminoso, porque estar envolvido com os palestinos é um problema local e de certa forma, pelas leis internacionais, eles poderiam tomar algumas atitudes, mas desde a Guerra da Criméia , que foi criada a Cruz Vermelha, foi permitido aos exércitos, mesmo os derrotados, mesmo os povos subjugados a receberem ajuda militar, comida, materiais, remédios para tratar seus feridos, seus doentes. Israel bloqueia a Palestina, a Faixa de Gaza especificamente, de maneira a que não entre nada, sob a alegação de que poderiam entrar armas e que os Palestinos poderiam resistir de forma mais justa aos seus ataques ao Território Palestino. Israel, como Estado à gente não vê os americanos falarem, mas que tem a bomba atômica, que há poucos dias atrás saiu nos meios de comunicação as negociações de Israel com o Estado na época do Apharteid na África do Sul, na década de oitenta oferecendo material atômico aquele país. A ONU já tem várias sanções contra Israel por atacar e violar os direitos humanos, só que não cumpre nenhuma das resoluções, porque os Estados Unidos bloqueiam e não permitem. Olhem a diferença! Os Senhores imaginem qualquer outro país do Oriente Médio atacando alguma frotilha em águas internacionais, qual seria a reação dos Estados Unidos em relação a isso? Mas, como isso foi feito por seus aliados do Oriente Médio, como isso foi feito pelo Estado criminoso, sionista Israelense não faz nada. É lamentável que o povo Judeu que enfrentou diáspora, que foi dispersado pelo mundo várias vezes,enfrentou guerras, faça o mesmo com outro povo, o povo Palestino. É lamentável que um povo como os judeus, que enfrentaram os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, juntamente com os Comunistas, os loucos, todos os que discordavam dos nazistas foram mortos, para os fornos. É inadmissível que um povo desses permita que seus dirigentes, tratem um outro povo de maneira tão cruel e tão desumana como vêm tratando o povo Palestino. Eu acho que esta luta do povo palestino é uma luta de todos os povos que acreditam na liberdade, que acreditam na sua autodeterminação. Esses setecentos e cinquenta militantes que se encontravam nessa frotilha são pessoas que lutavam pela paz e levavam ao Oriente Médio, a Gaza apenas ajuda humanitária, tanto que não se viu uma arma hoje apresentada nos meios de comunicação pelo exército israelense, que atacou os barcos. A televisão os apresentou descendo e cinicamente, o Embaixador no Brasil e o Ministro Israelense dizendo que foram atacados pela frotilha. Os Senhores me informem como eles poderiam ter atacado o Estado de Israel desarmado e a mais de oitenta milhas da costa, quando o Mar Territorial Israelense é vinte milhas? Era impossível! Buscam agora justificar o crime que cometeram. As pessoas de bem que assistiram e acompanharam esse crime contra a humanidade pela televisão, de Israel contra os Palestinos tem que se indignarem e se revoltarem. Nós nos indignamos nos revoltamos e levamos a vocês essa revolta e indignação. Obrigado, Senhor Presidente.”






Marcos Branco

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