VEREADOR JULIO MARTINS VISITA LIXÃO

Na última quinta-feira, 11, o vereador Julio Martins, juntamente com uma comitiva de vereadores e o secretário da SMSU visitou o aterro sanitário da BR 392 e o lixão municipal localizado na rua Roberto Socoowiski. Antes da saída da comitiva o vereador deu entrevista a um repórter de rádio local falando sobre o projeto de lei 133/2009 – Revoga o inciso V do art. 11 da lei nº 5.876/2004 - encaminhado pelo Executivo Municipal, que gerou muita polêmica pois tal projeto se fosse aprovado permitiria que o município recebesse lixo de outras cidades da região. Depois de muita rejeição popular, da mobilização contrária de movimentos sociais e com a repercussão negativa, o referido projeto foi retirado também a pedido do Prefeito Municipal:


“ Na verdade a minha opinião é contrária a forma como o Executivo encaminhou isso até agora, por principio eu não sou contra a transformação do lixo em energia, pelo contrário, nós temos que ter uma destinação para o lixo que é a reciclagem de parte do lixo e o que não for possível reciclar transformar em energia, mas como o município está propondo primeiro acumular lixo em Rio Grande para depois tomar outras atitudes. Na verdade o que o município estava tentando fazer agora, não sei se por iniciativa do Prefeito ou da Vega Ambiental era resolver o problema da cidade de Pelotas, está lá no jornal de sábado,6, para quem quiser ler, no jornal de Pelotas que é o mesmo que circula aqui em Rio Grande mas aqui não tinha está matéria, dizia que Pelotas só tem onde colocar seu lixo por mais 6 meses e uma das soluções que eles estavam esperando conseguir era trazer lixo pra cidade de Rio Grande através de um consórcio.

Nós temos primeiro que pegar nossas 125 toneladas diárias e começar a reciclar, aproveitando papelão, plásticos e tudo que for possível reciclar e o restante transformar em energia, por exemplo, vi uma matéria ainda ontem, onde se não me engano a cidade de Sapucaia na Grande Porto Alegre recolhe 120 toneladas/dia quantidade semelhante a Rio Grande está começando a transformar, fazendo uma usina de aproveitamento, seu lixo em energia. Existem bons exemplos em todo o País, existem estudos de várias universidades brasileiras, em alguns municípios de São Paulo já fazem isso, inclusive criaram uma cartilha educativa para o aproveitamento energético do lixo.

Na verdade não é só criar o depósito de lixo tem que começar primeiro a reciclar o que tem, até para a população acreditar porque se não a população acha que vão fazer um outro lixão e acaba se revoltando como se revoltou disso. Acho que primeiro tem que ser educativo e construtivo na sociedade, agora abrir direto um consórcio recebendo lixo de outras cidades, receber em torno de 300 ou 400 toneladas/dia só depositar sem ter nenhuma experiência e apartir daí querer fazer. Isso me parece mais uma história da carochinha”














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