terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entrevista com o Presidente do Sindicato dos Rodoviários de Rio Grande, e Coordenador Regional da CTB Ronaldo Pinto Costa.

O senhor Ronaldo fala ao pcdobriogrande.blogspot.com, em entrevista exclusiva e fala sobre o sistema de integração implantado em Rio Grande e fala dos pros e contras desse sistema, que é tão contestado em nossa cidad

Victor Nobre-Quantos passageiros são transportados diariamente em Rio Grande pelo sistema de transporte coletivo?
Ronaldo Pinto Costa - Entre sessenta e três e sessenta e quatro mil passageiros diariamente, transportados nas duas empresas que realizam o transporte coletivo em nossa cidade.

Victor Nobre-Quantos ônibus circulam pelo sistema diariamente?
Ronaldo Pinto Costa - Em torno de cem veículos, fazem o transporte aqui em nossa cidade.

Victor Nobre-O sistema de integração do seu ponto de vista trouxe benefícios á categoria?
Ronaldo Pinto Costa - Trouxe beneficio, pois logo a principio as empresas contrataram em torno de 55 funcionários, ao contrario do que era esperado, pois se esperava muitas demissões. E as empresas continuam contratando.

Victor Nobre-A proposta de colocar nove cartões diferentes, não coloca em risco o emprego dos cobradores de ônibus?
Ronaldo Pinto Costa - Não, pois nossa convenção coletiva preserva a função do cobrador ou operador de sistema, mantendo o salário da função. E posso contar que em uma reunião da Intersindical do Rio Grande e o Vereador do PC do B Julio Martins com o Prefeito Municipal ficou a palavra do Senhor Prefeito que não haveria a extinção da função de cobrador com a implantação da integração tarifária.

Victor Nobre-De que maneira o Senhor definiria do Sistema de Integração implantado em Rio Grande?
Ronaldo Pinto Costa - A principio não sou contra a integração, pois é um sistema mais avançado e trouxe mais empregos para a categoria, mas a forma e o momento que foram realizadas as mudanças foram erradas, porque foram no termino das férias escolares e em período de inverno rigoroso e as estações de transbordo não estavam prontas,também faltou uma maior divulgação nas mudanças das linhas, e o usuário reclamava para o trabalhador e não para quem impôs as mudanças ou seja SMSTT, gerando problemas de saúde para alguns trabalhadores. Hoje com as mudanças que sucederam à situação já apresenta certa melhoria.

Entrevista concedida em 21 de dezembro de 2010, na sede do Sindicato dos Rodoviarios.

Para Victor Nobre.

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