sábado, 28 de janeiro de 2012

"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa” Karl Marx

   A situação do transporte coletivo em Rio Grande todos nós sabemos. Quem precisa do serviço conhece bem a qualidade que é oferecida. Um grande passo seria dado se tivessemos a concorrência de outras empresas na licitação do transporte coletivo.
   Infelizmente, mais uma vez a voz do capital prevaleceu e a licitação foi direcionada na contra mão dos interesses do coletivo. Agora, o Tirbunal de contas do estado emitiu medida cautelar determinando a suspensão do contrato para concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros. Entre as irregularidades: exigência de compra da frota de ônibus da empresa e problemas na planilha de cálculo tarifário.
No início do mês, representantes da UJS, DCE Furg e Ananhanguera e URES organizaram uma manifestação e posicionaram contrários ao aumento. Algumas pessoas foram contra o manifesto, mas agora o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado mostraram a alguns motoristas mais apressados que aquela era uma luta justa e importante para a sociedade riograndina.



 Desde o primeiro dia do edital os vereadores do PCdoB foram contrários e sempre criticaram a redação do mesmo. O vereador Nando Ribeiro esteve presente no lançamento do edital, assim como, o camarada Marcos Branco que representou o vereador Julio Martins.

O PCdoB aguarda ainda a CPI do transporte público, proposta em tribuna pelo Coronel Augusto Cezar.

O Jornal Agora publicou em seu site uma reportagem no dia 27 de Janeiro.

TCE suspende contrato de transporte coletivo em Rio Grande

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) emitiu medida cautelar, nesta sexta-feira, determinando a suspensão do contrato para concessão do serviço público de transporte coletivo de passageiros no município de Rio Grande. A medida foi provocada por representação do Ministério Público de Contas (MPC), conforme já havia sido previsto pelo Agora, na edição online do dia 25.
De acordo com a decisão do relator, conselheiro substituto Cesar Santolim, a auditoria constatou, entre as inconformidades, a exigência de aquisição da frota de ônibus em operação, a ausência de justificativa para a adoção de índices de solvência e liquidez, além de problemas na planilha de cálculo tarifário.
Em decisão de 22 de julho do ano passado, o então relator da matéria, conselheiro Hélio Mileski, deferiu medida cautelar para que a prefeitura suspendesse a licitação até o exame da matéria pelo Tribunal de Contas, porém a prefeitura deu prosseguimento à concorrência mediante liminar, que foi posteriormente derrubada, por unanimidade, pelo Tribunal de Justiça. Como a licitação foi levada adiante e efetivada, agora o MPC optou por representar pedindo a suspensão do próprio contrato, pedido acolhido cautelarmente pelo TCE-RS.
Até o fechamento desta edição, a reportagem não conseguiu contato com a titular da Secretaria Municipal de Segurança, dos Transportes e do Trânsito, Rúbia Mara Rodrigues, e também com o prefeito Fábio Branco.
Por Tatiane Fernandes
tati@jornalagora.com.br



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